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Zimbábue restringe caça em região onde o leão Cecil foi morto

Conhecido pela incomum juba de cor escura e objeto de pesquisa científica sobre a longevidade dos leões, animal foi morto por caçador norte-americano. (Foto: Andy Loveridge/AP)

Após a comoção gerada pela morte do leão Cecil, o Zimbábue anunciou neste sábado (1º) que aplicará restrições imediatas à caça de animais de grande porte, como leões, elefantes e leopardos, na região da reserva de animais de Hwang.

“A morte ilegal do leão Cecil fora de Hwange (…) demonstra a necessidade de endurecer ainda mais a regulação sobre a caça em todos os arredores do parque”, afirma a autoridade dos Parques Nacionais Zimbabuenses (ZPWMA).

“A caça de leões, leopardos e elefantes nos espaços que cercam o parque nacional de Hwange fica suspensa com efeito imediato”, acrescenta o comunicado.

Este tipo de caça só poderá ser realizada no local “com a autorização escrita do diretor-geral e na presença da equipe do parque, com os gastos cobertos pelo proprietário da reserva de caça”, segundo o órgão.

O comunicado também anuncia restrições imediatas parecidas para a caça com arco.

EXTRADIÇÃO

O Zimbábue exigiu nesta sexta-feira (31)  a extradição do caçador norte-americano que matou, no início de julho, o leão Cecil, estrela da reserva natural de Hwange.

Cecil, macho dominante do parque, era conhecido pela incomum juba de cor  escura  e era objeto de pesquisa científica sobre a longevidade dos leões da universidade britânica de Oxford, que equipou o bicho com uma coleira.

O dentista norte-americano Walter Palmer, responsável pela morte do leão mais famoso do Zimbábue, disse que foi enganado por seus guias locais e que acreditava estar caçando dentro da lei. (Folhapress)

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